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A arritmia cardíaca é a alteração no ritmo das batidas do coração. Quando o órgão bate mais rápido – mais de 100 batimentos por minuto (bpm), o evento é chamado de taquicardia. Quando bate mais lento – menos de 60 bpm, é denominado bradicardia.

Normalmente a doença se origina por problemas no sistema elétrico do coração. Quando as células do músculo cardíaco começam a gerar batimentos fora do sistema elétrico, surgem as arritmias. Elas podem se formar dentro dos ventrículos – parte inferior do coração -, como nos átrios – parte superior do órgão.

Além dos distúrbios elétricos, outras causas das arritmias são medicamentos que aumentam a excitabilidade das células do coração, a ansiedade, o estresse, o tabagismo e as bebidas alcoólicas. As doenças cardiovasculares, por serem muito frequentes, também são causas de arritmias. No Brasil, outro fator a ser considerado é a Doença de Chagas.

Algumas arritmias são extremamente benignas. Outras, porém, podem levar à morte súbita, que é a morte inesperada em que a pessoa tem uma parada cardiorrespiratória e não consegue chegar ao hospital a tempo de ser atendida. O infarto agudo do miocárdio – mais comum a partir dos 50 anos – corresponde a 70% dos casos de morte súbita.

Outro tipo de arritmia é a fibrilação atrial, mais frequente entre os idosos. Ela consiste no batimento rápido e irregular dos átrios e não causa morte súbita, mas pode levar ao derrame cerebral (AVC) que, em dois terços dos casos, é incapacitante. Estima-se que cerca de 10% das pessoas acima de 75 anos possuem esta doença.

Para prevenir as arritmias é recomendado que o paciente se consulte regularmente com um clínico geral ou cardiologista. Este profissional avaliará se o indivíduo possui algum fator de risco. A alimentação adequada e a prática de exercícios físicos também são essenciais na prevenção de arritmias.