A cirurgia refrativa pode ser feita em casos de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Neste procedimento, a curvatura da córnea (lente externa do olho humano) é remodelada por um equipamento chamado Excimer Laser.
Há duas técnicas para a realização da cirurgia. Elas diferem na maneira de atingir o interior da córnea, onde o laser é aplicado, e na recuperação do paciente:
Lasik: Neste procedimento, utiliza-se um aparelho chamado microcerátomo ou um outro chamado femtosegundo para criar uma lamela (uma espécie de tampinha) da parte exterior do olho. Levanta-se então esta lamela, também chamada de flap, e aplica-se o laser no interior da córnea. Ao final da aplicação, a lamela é reposicionada. Na Lasik, a recuperação visual é bem rápida.
PRK: Nesta cirurgia, as células epiteliais são removidas com uma espátula e faz-se a aplicação do laser. Espera-se então estas células crescerem novamente. Por este motivo, o paciente usa por cinco dias uma lente de contato terapêutica que funciona como um curativo. Neste caso, a recuperação é mais lenta e o pós-operatório, mais desconfortável do que na Lasik.
Ao final da cicatrização, por volta de três meses, o resultado é igual nas duas técnicas. Normalmente, indicamos a Lasik. A PRK é recomendada quando os pré-requisitos exigidos pela Lasik não são atingidos.
Pré-requisitos
Os critérios básicos para fazer uma cirurgia refrativa são ter mais de 21 anos, não estar grávida e ter boa indicação na avaliação oftalmológica.
Para quem tem medo
Ambas as técnicas são muito seguras e eficazes e que a cirurgia dos dois olhos dura entre cinco e 10 minutos. O processo de avaliação também não leva muito tempo: após a visita ao oftalmologista e a realização dos exames pré-operatórios, o procedimento já pode ser realizado.
Com informações: Hospital São Luiz